Estou completamente parado no meio dos cavalos de raça. Sem apostas, sem grana.
Estou a beira da depressão com um copo de suco na mão perguntando para o meu cachorro: onde foi que eu acertei? Sim, é complicado. Estou enferrujado e a minha criatividade vive trancada em mim.
Se ao menos eu tentasse realizar um terço daquilo que eu havia me planejado, eu poderia estar satisfeito. Mas o problema não sou eu, e sim os meus sonhos que insistem em me lembrar que eu ainda não estou feliz. Foco na luz, em todas elas, em todos os postes, lanternas, smartphones e lampejos. Só não tenho mais brilho nos meus olhos tortos.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Do meu umbigo
A cada passo tatuado nas ruas, um olhar perdido me metralha.
Uns reprovam as minhas roupas, outros o meu chapéu e muitos o meu sorriso.
Os casais caçoam da minha solidão, os religiosos dos meus pecados, os políticos do meu voto.
Todos possuem motivos deveras importantes para me levar a pensar sobre a minha existência diariamente.
Sobre as minhas escolhas e os meus penteados.
Querem me ajudar, enxergam além da minha alma e sabem exatamente do que eu preciso.
Quando eu abro os olhos já estou andando na contra mão com um motoqueiro me encarando.
Eu lhe atrasei.
Uns reprovam as minhas roupas, outros o meu chapéu e muitos o meu sorriso.
Os casais caçoam da minha solidão, os religiosos dos meus pecados, os políticos do meu voto.
Todos possuem motivos deveras importantes para me levar a pensar sobre a minha existência diariamente.
Sobre as minhas escolhas e os meus penteados.
Querem me ajudar, enxergam além da minha alma e sabem exatamente do que eu preciso.
Quando eu abro os olhos já estou andando na contra mão com um motoqueiro me encarando.
Eu lhe atrasei.
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